1. |
Intro (Frantz Fanon)
01:25
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2. |
Refúgio
03:18
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[Refrão 2x]
Deixo-me navegar nesse horizonte
Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio
Pra viver
[Verso 1]
Guardei seus olhos
Como se guarda pedraria
Guardei seus olhos
De tanto guardar, eu teria
Tentei pedir desculpa
De tanto tentar entender
Que quanto mais tentava
Me afastava de você
[Gancho 2x]
Etéreo, corpo sincero
Que um dia dançou
Em mim
Desespero, ainda espero
Que um dia se perca aqui
[Refrão 2x]
Deixo-me navegar nesse horizonte
Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio
Pra viver
[Verso 2]
Não te lembro, pra não me agradar
É sedutora minha habilidade de te inventar
Um ledo engano, ação sem plano é se jogar, rapaz
Á quem tem gana, não se dá conta
Do tanto que se faz
[Refrão 2x]
Deixo-me navegar nesse horizonte
Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio
Pra viver
[Verso 3]
Não se pode ter demais
Se não é capaz, de se imaginar
Não se pode ter demais
Se não é capaz
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3. |
Sagrada
02:49
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Guerreira, gueixa iraquiana
Banhada no rio Oshun
Filha de uma bruxa, uma louca, incomum
Torrente , uma catástrofe , na estrofe destrói um
Na história uma Lilith, não teme mal nenhum
Da tribo Maasai, uma samurai cabelo crespo
Na selva das cidades, entidade de respeito
Ecoa no peito a índia que um dia foi
Transforma o próprio nome no oposto de sua dor
Uma Fênix, súbita, eloquentemente voraz
Que surge num rompante, faz o mundo tremer mais
Dançando com tambores yangbá, é uma herdeira
Dona da floresta, engatilhada na trincheira
Descolonizada, inventa o jogo e o jogador
Olhar fulgurante, intimida o opositor
À rosa, o Luxemburgo
À paz, o sangue vermelho
Uma mulher preta é um universo inteiro
Ora ye ye oh (3x)
Inconscientemente eu firmo a mente
Proteja seu corpo
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